quinta-feira, 30 de agosto de 2018

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Revista Trama publica dossiê Gênero e Indústria Criativa: Produção, Representação e Consumo

O comitê científico da revista Trama: Indústria Criativa em revista (ISSN 2447-7516) apresenta em sua nova edição o Dossiê Gênero e Indústria Criativa: Produção, Representação e Consumo, dedicado a memória da vereadora Marielle Franco.

Os artigos do Dossiê tratam do “corpo e seus desdobramentos em meio à Industria Criativa, estabelecendo relações entre consumo e inclusão através das redes”.
O sexto volume da TRAMA conta, ainda, com inédita entrevista com o filósofo francês Gilles Lipovetsky, sobre Hiperconsumismo e a Ecologia do Espírito, e a resenha do mais novo livro do Prof. Daniel Welzer-Lang, "As novas Heterossexualidades", além das sessões regulares (Temas Livres e Arte e Imagens). Veja aqui.

UFRGS abre inscrições para professor de Comunicação


Estão abertas, até 3 de setembro, as inscrições para vaga de discente na Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFGRS. Departamento: Comunicação Área de Conhecimento: Comunicação, Subárea: Fotografia Requisito(s): Doutorado em Comunicação ou áreas afins. Serão consideradas áreas afins: Ciências Sociais, Fotografia, Design, Artes, Arquitetura, História, Antropologia, Informação e Filosofia. Nº de vaga(s): 01 (uma) Código(s) da(s) vaga(s): 711487 Nº do Processo: 23078.512042/2018-28 Informações: telefone(s) - (51) 33082857, e-mail – decom@ufrgs.br; fabicoconcursos@ufrgs.br.

7 filmes sobre comunicação que são verdadeiras aulas


Cidadão Kane foi dirigido por Orson Welles (Imagem: divulgação)

A vida imita a arte ou seria o contrário? A “resposta” para este dilema, talvez, nunca seja encontrada. O que dá para afirmar, sem sombra de dúvidas, é que a sétima arte possui um super arsenal de obras que divertem, ensinam e fazem refletir sobre as agruras e delícias de ser um profissional de jornalismo, relações públicas, publicidade & propaganda e do marketing.

Em artigo no Portal Comunique-se, o jornalista Higor Gonçalves inicia a com  Cidadão Kane (Citizen Kane – EUA, 1941), “o” clássico. Dirigido por Orson Welles, é considerado pela crítica especializada como o maior filme da história até o momento, figurando no primeiro lugar da lista do American Film Institute (AFI). O longa narra a ascensão de Charles Foster Kane, um mito da comunicação norte-americana. De garoto pobre do interior a magnata mundial de um império do jornalismo e da publicidade, a história da personagem é contada a partir da sua morte. Um jornalista recebe a tarefa de investigar qual era, afinal, o significado da última palavra proferida por Kane: “Rosebud”. Inspirado na vida do milionário William Randolph Hearst, é um filme obrigatório para qualquer profissional da área. Uma referência sobre como criar uma narrativa eficaz.

Confira a lista de sete filmes que vão agregar lições ao seu dia a dia profissional, como também enriquecer o seu repertório. Se já viu, excelente. Se ainda não teve a oportunidade de conferir, é chegada a hora. Se acomode bem, agarre o balde de pipoca e dê o play.  

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Como produzir notícias para jovens leitores? Lições em jornalismo feito por e para crianças no Brasil

Você se lembra de seu primeiro contato com o jornalismo? A primeira vez que abriu um jornal impresso, assistiu um telejornal, foi impactado por uma notícia? Para a maioria das pessoas, essa memória remonta à infância – um indício de que as crianças também são parte da audiência do jornalismo, embora os adultos que o produzem raramente levem isso em consideração.
“Crianças e adolescentes têm contato com o jornalismo assim como a gente tem, nós é que não percebemos”, disse ao Centro Knight a pesquisadora Juliana Doretto, uma adulta especialista em mídia, jornalismo e infância. “Elas também assistem às notícias na televisão, ouvem as notícias no rádio. O consumo delas do noticiário é muito parecido com o nosso, nós é que não conversamos com elas sobre isso.”
No Brasil, os suplementos infantis em grandes jornais foram durante muito tempo a porta de entrada das crianças ao jornalismo impresso e o principal espaço de desenvolvimento do jornalismo infantojuvenil no país, segundo Doretto.
Estes cadernos, porém, são cada vez mais raros. Este é tanto um sintoma da crise dos impressos quanto da pouca importância dada ao público infantil pelo jornalismo profissional, avalia a pesquisadora, que também é professora de jornalismo na faculdade Fiam-Faam, em São Paulo. Ela, que trabalhou na Folhinha, suplemento infantil da Folha de S. Paulo que deixou de ser impresso em 2016 após 52 anos em circulação, afirma que é frequente que jornalistas considerem o jornalismo para crianças algo menor.
“O jornalismo infantil segue todo o cânone sobre o qual se funda o jornalismo como o entendemos hoje. Faz-se apuração, seguem-se técnicas jornalísticas, há um método de investigação como em outras esferas do jornalismo.” A diferença em relação ao jornalismo feito para adultos é apenas o público-alvo.
“Para falar para esse público leitor é preciso pensar em temáticas que façam sentido para eles. Desse modo, devemos abordar assuntos e problemáticas que se encontram no cotidiano das crianças e dos adolescentes”, explica a pesquisadora.
Leia mais no blog Jornalismo nas Américas.