Consolidação das operações locais de redes globais abrem novas oportunidades de trabalho no mercado de comunicação
Por Antonio Carlos Santomauro
A expansão das redes sociais também abriu novas possibilidades de trabalho no mercado da comunicação. No Brasil, especificamente, a consolidação das operações locais de redes globais hoje gera várias oportunidades profissionais.
Mais recente dessas redes a aqui estabelecer-se - mais exatamente, no final do ano passado -, o Twitter já mantém quatorze profissionais no Brasil, e busca pelo menos outros dez para essa operação: a maioria, para atividades comerciais e de relacionamento com a publicidade, mas também para áreas como recursos humanos e tecnologia (veja aqui). "Pretendemos preencher logo essas vagas, já sentimos necessidade de mais gente na equipe", afirma Guilherme Ribenboim, diretor-geral do Twitter no Brasil.
E o Linkedin amplia continuamente sua equipe brasileira: "Desde a instalação dessa operação, há cerca de 1,5 ano, praticamente todos os meses contratamos gente", diz Osvaldo Barbosa, diretor geral do Linkedin Brasil, que em maio último se mudaria para uma nova sede, com capacidade para abrigar uma equipe três vezes maior que a atual.
No Brasil - onde tem atualmente cerca de cinquenta colaboradores -, o Linkedin oferece quatro vagas para a área comercial e uma de suporte tecnológico (confira aqui). "Uma delas caberá ao profissional que coordenará a expansão de nossos negócios para outros mercados da América Latina, que começaremos a trabalhar aqui do Brasil", destaca Osvaldo.
Há vagas - atualmente dezessete -, também na operação brasileira do Facebook (clique aqui para ver as vagas). E o Google Brasil disponibiliza no Linkedin uma relação com pelo menos 15 vagas; não é porém possível especificar quais delas estão relacionadas de maneira mais direta a sua rede social Google+.
E para ocupar uma das vagas do Linkedin, os candidatos, destaca Barbosa, devem conseguir combinar o trabalho em equipe com a capacidade de liderar e inspirar os companheiros. Além disso, precisam manter um perfil completo nessa rede, para poderem mais facilmente ser encontrados por suas soluções de busca de talentos. Também é importante ali seguir o Linkedin - e na verdade quaisquer empresas nas quais haja o interesse em trabalhar -, pois assim os candidatos podem, através do recurso Aplicar, credenciar-se diretamente às vagas.
No Twitter, ao menos nesse momento de estruturação do conjunto dos profissionais que deverão colocar-se como líderes da operação brasileira, os candidatos devem ter já experiência em comunicação e publicidade, e relacionamento nesse mercado. "Mais à frente, provavelmente poderemos apostar mais no potencial de novos talentos", ressalta Guilherme.
Para ele, por ser o investimento em mídias sociais ainda relativamente recente, por enquanto o profissional não necessita ter experiência nesse meio. "Pode ser que mais à frente seja necessário gente com essa expertise, mas por enquanto o principal é ter talento em comunicação", finaliza Ribenboim.
Rede Segmentada também procura profissionais
Este ano, a rede brasileira focada em moda Fashion.me já integrou quatro novos profissionais a sua equipe, agora composta por 13 pessoas; eles preencheram vagas em áreas como gerenciamento de comunidades, experiência do usuário, marketing e comercial. E há, diz Flavio Pripas, sócio e fundador da Fashion, a perspectiva de contratação, no segundo semestre, de mais dois profissionais para a área comercial.
Existe ainda a possibilidade de contratação de profissionais para as áreas comercial e de marketing da operação recentemente montada pela Fashion.me nos Estados Unidos; eles serão porém recrutados no próprio mercado norte-americano. "Essas áreas exigem relacionamento e conhecimento do mercado, daí a importância dos profissionais locais", justifica Flavio.
Segundo ele, por ser ainda uma startup, a Fashion necessita de gente capaz de trabalhar sem job descriptions já muito definidos, com garra e energia para atuar em todas as questões relacionadas a seu trabalho. E há diferenças, compara Flavio, entre vender formatos mais convencionais de publicidade e atuar na área comercial de uma rede, cujo produto não é espaço, e sim engajamento. "Pouquíssimas pessoas no mercado entendem isso, então muitas vezes é preciso formar o profissional comercial de rede", finaliza Pripas.
Fonte: Proxxima
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