28/10/2008 | 19:31
Em audiência com representantes da FENAJ, do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) realizada quinta (23/10), o ministro da Educação, Fernando Haddad, admitiu que regulamentação e exercício profissional não competem ao MEC. Preocupação do ministério é com formação do jornalista. Por isso, propôs formação de Comissão para revisar as diretrizes curriculares dos cursos de Jornalismo. Após Haddad esclarecer que objetivo é qualificar a formação acadêmica, entidades reivindicaram participação no processo.
Segundo ministro, idéia é criar Comissão informal, que elabore propostas ao Conselho Nacional de Educação (CNE), que tem poder de redefinir diretrizes curriculares. Haddad registrou que isto ocorre com outros cursos também fundamentais para processo democrático, os de Direito, Medicina e Pedagogia.
Proposta é de que integrantes da Comissão não tenham perfil de representação institucional, mas sim de experiência no exercício da profissão, da docência e com sólida formação teórica. Haddad solicitou indicações da FENAJ, FNPJ e SBPJor, sem compromisso de acatá-las.
Edson Spenthof, presidente do FNPJ, disse que proposta foi bem recebida pelas entidades. “Ministro disse que tem pressa na composição da Comissão e nós também, por isso deveremos fazer, até a primeira quinzena de novembro, entre 3 a 5 indicações que, esperamos, sejam bem recebidas”.
FENAJ entregou ao ministro como contribuição ao trabalho da Comissão o Programa de Estímulo à Qualidade do Ensino de Jornalismo e o livro “Formação Superior em Jornalismo: uma exigência que interessa à sociedade”.
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