- Escrito por Nicolle Timm (*)
- Se tem um verbo que define a carreira de Flávio Fachel é fazer. Alice Urbim, jornalista e ex-professora da Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Famecos/PUC-RS), o define assim no prefácio do livro Dicas de #Telejornalismo, escrito por Fachel. “Fazia parte do grupo dos fazedores, dos intrigados, dos perguntadores e dos que queriam mudar a cena”.
Foi por um semestre que não se formou Engenheiro Civil, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Desistiu do curso e foi servir no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR). Prestou vestibular para Comunicação e, quando se mudou para Manaus (AM) para servir como oficial de intendência, fez sua transferência para o curso na Universidade do Amazonas. Com pai publicitário, Fachel queria estudar Publicidade e Propaganda, mas por não ter o curso naquela instituição, escolheu o Jornalismo. Foi gerente comercial em uma rádio FM e, em 1991, iniciou a carreira de repórter de televisão na RBN, na época emissora afiliada à Rede Manchete.
Faltando um semestre para se formar, voltou para Porto Alegre e pediu transferência. “Eu queria me formar na Famecos. Na época, era a melhor do Brasil”. Por conta do aproveitamento das disciplinas, ainda faltavam dois anos para que ele concluísse o curso na faculdade gaúcha. Dois anos decisivos para o rumo de sua carreira.
Ainda estudante, criou o jornal Arredores junto com o colega Diego Casagrande, atual jornalista no Grupo Bandeirantes. Pensaram mercadologicamente e venderam o produto nas redondezas da Avenida Carlos Gomes. O 'Ecos da Fama', piloto de programa de TV desenvolvido por aproximadamente 100 alunos da Famecos, tem um lugar especial na memória de Fachel. “Significou o início do aprendizado de que é possível se divertir trabalhando”. O término do projeto foi consolidado com a premiação no 5˚ SET Universitário. Aos atuais estudantes da Famecos, Fachel deixa um desafio. “Que tal produzirem o Ecos da Fama 2?”.
Os projetos desenvolvidos durante a faculdade são muito valorizados por ele, que relembra com carinho a época da faculdade. “A Famecos é um lugar especial. Tive a chance de conhecer amigos e pessoas que foram decisivas na carreira”, diz, citando a então professora da Faculdade Alice Urbim. No último dia das inscrições para o projeto Caras Novas, do Grupo RBS, foi ela quem o incentivou a se candidatar. E, assim, a carreira de Fachel não parou mais de crescer. Permaneceu na empresa até 1997 como editor e repórter. Depois, foi correspondente da Rede Globo na Amazônia, onde produziu reportagens sobre denúncias ambientais para o 'Jornal Nacional', 'Globo Repórter', 'Fantástico', entre outros programas. Em 2000, tornou-se repórter especial da Rede Globo.
O gosto pela produção de jornais impressos que tinha na faculdade continuou quando se mudou para o Rio de Janeiro. Lá, Fachel criou outro jornal de bairro, semelhante ao que fez na época de estudante, e distribuiu gratuitamente no condomínio. “Eu não assinava meu nome no jornal. Acreditava que ele precisava viver sozinho”, conta. Os custos de produção eram pagos pelos anunciantes e, em um mês, ele arrecadou R$ 5 mil líquido, tendo a prova de que é possível fazer. Basta gostar. Dez anos depois, desembarcou em Nova Iorque como correspondente internacional pela mesma emissora. Em 2012, retornou à cidade maravilhosa como repórter especial.
As mudanças de Fachel condizem com sua percepção da profissão. “Os melhores jornalistas são nômades. Eles não vivem o bairro, vivem o mundo”. Hoje, apresentador e editor-executivo do telejornal 'Bom Dia Rio', da Rede Globo, ele continuou fazendo. Participou da modificação de perfil do programa, tornando-o mais crítico e opinativo. O lado criativo que o levou a ter a publicidade como primeira opção quando prestou vestibular ainda permanece. Além de criar maneiras de contar histórias no jornalismo, ele produz campanhas e anúncios na agência de seu irmão, Rodrigo Fachel Publicidade.
A diversão unida ao trabalho e a proatividade persistem na carreira de Fachel até hoje. As características são heranças do 'Ecos da Fama', primeiro projeto lembrado pelo jornalista quando questionado sobre a faculdade. “A Famecos foi o lugar onde tive a oportunidade de experimentar”.
Faltando um semestre para se formar, voltou para Porto Alegre e pediu transferência. “Eu queria me formar na Famecos. Na época, era a melhor do Brasil”. Por conta do aproveitamento das disciplinas, ainda faltavam dois anos para que ele concluísse o curso na faculdade gaúcha. Dois anos decisivos para o rumo de sua carreira.
Ainda estudante, criou o jornal Arredores junto com o colega Diego Casagrande, atual jornalista no Grupo Bandeirantes. Pensaram mercadologicamente e venderam o produto nas redondezas da Avenida Carlos Gomes. O 'Ecos da Fama', piloto de programa de TV desenvolvido por aproximadamente 100 alunos da Famecos, tem um lugar especial na memória de Fachel. “Significou o início do aprendizado de que é possível se divertir trabalhando”. O término do projeto foi consolidado com a premiação no 5˚ SET Universitário. Aos atuais estudantes da Famecos, Fachel deixa um desafio. “Que tal produzirem o Ecos da Fama 2?”.
Os projetos desenvolvidos durante a faculdade são muito valorizados por ele, que relembra com carinho a época da faculdade. “A Famecos é um lugar especial. Tive a chance de conhecer amigos e pessoas que foram decisivas na carreira”, diz, citando a então professora da Faculdade Alice Urbim. No último dia das inscrições para o projeto Caras Novas, do Grupo RBS, foi ela quem o incentivou a se candidatar. E, assim, a carreira de Fachel não parou mais de crescer. Permaneceu na empresa até 1997 como editor e repórter. Depois, foi correspondente da Rede Globo na Amazônia, onde produziu reportagens sobre denúncias ambientais para o 'Jornal Nacional', 'Globo Repórter', 'Fantástico', entre outros programas. Em 2000, tornou-se repórter especial da Rede Globo.
O gosto pela produção de jornais impressos que tinha na faculdade continuou quando se mudou para o Rio de Janeiro. Lá, Fachel criou outro jornal de bairro, semelhante ao que fez na época de estudante, e distribuiu gratuitamente no condomínio. “Eu não assinava meu nome no jornal. Acreditava que ele precisava viver sozinho”, conta. Os custos de produção eram pagos pelos anunciantes e, em um mês, ele arrecadou R$ 5 mil líquido, tendo a prova de que é possível fazer. Basta gostar. Dez anos depois, desembarcou em Nova Iorque como correspondente internacional pela mesma emissora. Em 2012, retornou à cidade maravilhosa como repórter especial.
As mudanças de Fachel condizem com sua percepção da profissão. “Os melhores jornalistas são nômades. Eles não vivem o bairro, vivem o mundo”. Hoje, apresentador e editor-executivo do telejornal 'Bom Dia Rio', da Rede Globo, ele continuou fazendo. Participou da modificação de perfil do programa, tornando-o mais crítico e opinativo. O lado criativo que o levou a ter a publicidade como primeira opção quando prestou vestibular ainda permanece. Além de criar maneiras de contar histórias no jornalismo, ele produz campanhas e anúncios na agência de seu irmão, Rodrigo Fachel Publicidade.
A diversão unida ao trabalho e a proatividade persistem na carreira de Fachel até hoje. As características são heranças do 'Ecos da Fama', primeiro projeto lembrado pelo jornalista quando questionado sobre a faculdade. “A Famecos foi o lugar onde tive a oportunidade de experimentar”.
(*) Integrante do projeto ‘Correspondente Universitário’ do Portal Comunique-se. Estudante do curso de jornalismo da Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Famecos/PUC-RS).
Fonte: C-SE
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