Do BRIOBLOG
Cá estou novamente! Eu, que nada mais sou do que apenas um
rapaz latino-americano sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo
do interior.
O assunto
dessa semana é perfil – também conhecido como reportagem-perfil –, um dos
gêneros mais queridos por muita gente dentro e fora das redações. Tudo isso
porque é um tipo de texto em que um jornalista ou escritor de não ficção (como
alguns preferem ser chamados, inclusive eu) pode ser mais criativo em sua
escrita; onde o autor mais pode se soltar, utilizar recursos literários, pirar
um pouco e ser feliz.
Nele não
existe o tal distanciamento, tão supostamente presente em outros gêneros
do jornalismo. É um tipo de texto que procura elevar o sentimento e criar
empatia com o leitor, afinal, o que está retratado em palavras são nada menos
que histórias de vida, experiências humanas.
Só para ficar
claro mais uma vez: não vai ter Gay Talese e seu icônico
perfil de Frank Sinatra. Por quê? Porque simplesmente não se invoca em vão
o nome do Chuck Norris do jornalismo, do Clint Eastwood da reportagem, do Meryl
Streep das entrevistas, do Bruce Lee da redação, da Pabllo Vittar da finesse,
do Black Kamen Rider da criatividade… Enfim, acho que entenderam.
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