A maioria dos jornalistas que vivem de trabalhos freelance sabem que estão se afastando de benefícios trabalhistas e estabilidade financeira oferecidos por um emprego convencional, mas também esperam receber alguma coisa. Uma disputa recente que se tornou viral entre um editor do theatlantic.com e o jornalista freelance profissional Nate Thayer sobre quanto jornalistas deveriam receber — se deveriam — por seu trabalho gerou uma explosão de debates sobre as dificuldades enfrentadas pelos freelancers no cenário do jornalismo digital.
Olga Khazan, editora da revista Atlantic, fez a Thayer uma proposta para que ele reduzisse seu artigo de 4.300 palavras sobre a diplomacia no basquete entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte para 1.200 palavras. De graça.
Khazan disse que ela não podia pagar Thayer pela reescrita do aritgo, mas ofereceu a visibilidade da revista. "Atingimos 13 milhões de leitores por mês", escreveu a editora, segundo e-mails entre eles que Thayer publicou em seu blog.
“Sinceramente, estou perplexo com como alguém pode esperar ter serviços profissionais de qualidade sem pagar por eles”, respondeu o freelancer.
A editora-chefe da The Atlantic James Bennet pediu desculpas depois, e chamou o caso de Thayer de "incomum".
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