A Alemanha, segundo pesquisa, é o país com mais
infraestrutura para receber intercambistas. Munique é um destino popular; na
foto, a Marienplatz, uma das praças mais importantes da capital da
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Em contatos iniciais e reuniões de trabalho com estrangeiros
é que a falta de domínio de um idioma mais atrapalha. Para dar uma melhorada na fluência e no vocabulário, as agências oferecem intercâmbios
executivos para profissionais que fazem e fecham negócios com parceiros de
outros países.
A agência IE Intercâmbio estima um aumento de 30% na procura
por cursos para executivos em 2011 e a expectativa é de 42% no fechamento deste ano.
Nessa conta, estão incluídos não apenas os de língua, mas também os de
especialização e de “inglês técnico”.
O maior desafio para esse público maduro, que está na faixa
dos 30 a 45 anos, é conciliar a agenda de trabalho com a dos estudos. Em geral,
os cursos são de curta duração, entre duas e quatro semanas, com intensivos de
30 ou mais aulas semanais.
Os pacotes custam a partir dos US$ 2.000 (cerca de R$ 4.000)
e incluem refeições, curso de idioma e acomodação em casa de família. A
passagem aérea é quitada à parte.
Outra opção de hospedagem procurada no intercâmbio executivo
são os flats e os hotéis, que são reservados pela agência ou pelo próprio
interessado. Os custos podem oscilar entre US$ 100 e US$ 3.000 a diária
(aproximadamente R$ 200 e R$ 6.000).
Soa como um luxo, mas há um lado prático quando se
escolhe ficar em flat ou hotel. Geralmente os profissionais que vão estudar
fora precisam trabalhar em horários não compatíveis com os donos da
casa, se estivem morando a temporada com eles. Além disso, apesar de serem
estudantes, continuam a ser executivos: aproveitam a estadia para fazer negócios.
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