domingo, 3 de março de 2013

Jornalista da CBN se apresenta para estudantes


"É possível ser jornalista e ser feliz".
Foto: Felipe Gulin
"Ouvir histórias e contar histórias. Esse deve ter sido um dos maiores impulsos que me fizeram cursar jornalismo. Acho que sempre fui, mas não sabia”, brincou Fabíola Cidral. Com essas palavras a âncora dos programas CBN São Paulo e Caminhos Alternativos pela rádio CBN, iniciou uma palestra no último dia 28/2 (quinta-feira), que abrangeu entre vários aspectos o trabalho, as experiências e a profissão do jornalista.

Fabíola Cidral não contente em somente sonhar, resolveu correr atrás da realização desse sonho quando enviou um email para Heródoto Barbeiro pedindo uma oportunidade de emprego. A primeira surpresa foi o Heródoto responder e pedir que ela marcasse uma entrevista com a secretária. Naquela iniciativa de mandar o email começava a trajetória dessa jornalista que contou com sorte e talento. “Quando eu fiz o teste ia cobrir uma pessoa no plantão da madrugada. Mas em pouco tempo ela acabou saindo e eu consegui ficar lá de manhã”, contou Fabíola. 

"Jornalista não pode ter preguiça de buscar o novo e fazer diferente".
Foto: Felipe Gulin
Primeiro como redatora, depois como repórter. Dia após dia, Fabíola foi construindo seu espaço demonstrando seu trabalho. “Eu nunca estava satisfeita. Quando era redatora, queria ser repórter. Depois que virei repórter, eu queria ser âncora”, relembrou a jornalista.Criticado por uns, admirado por outros. Jornalista precisa ter coragem de perguntar. Aquilo que vê e não vê, ouve e não ouve. O que sente e não sente. Aquilo que sabe e principalmente o que não sabe. Talvez seja no jornalismo a profissão que dê mais liberdade de expressão, ou por assim dizer, dê voz aqueles que não podem falar. “Podemos descobrir coisas incríveis através do jornalismo e o melhor é que podemos contar para os outros”, contou Fabíola animada.

Como qualquer outra profissão, o jornalismo também tem os dois lados da moeda. O lado bom e ruim. Contar e ouvir histórias é um dos triunfos dessa profissão, porém como nem tudo são flores, Fabíola também mostrou vídeos com situações difíceis em que o jornalista é testado e precisa ter jogo de cintura. “Acho que o bom jornalista não pode ter preguiça de buscar o novo, fazer diferente e transformar. Esse é o meu conselho”
finalizou.

Via JornalismoUSCS

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