Pedro Peduzzi, Agência Brasil
BRASÍLIA - A cobertura do seqüestro de duas menores em Santo André, São Paulo, foi um dos casos mais comentados na mesa redonda que abriu o 2° Encontro de Professores de Jornalismo do Distrito Federal, Goiás e Tocantins. Formada pelos jornalistas Sylvio Costa, André Deak, Gustavo Krieger e Vicente Tardin e pelos professores do curso de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) Zélia Leal e David Renault, a mesa teve por tema a formação e o papel do jornalista multimídia na sociedade moderna.
A necessidade de noticiar rapidamente os fatos pode resultar em prejuízo à informação e à credibilidade dos veículos, segundo a professora e jornalista Zélia Leal, tem relação direta com o erro cometido pelos veículos que anunciaram, nesta sexta-feira, a morte de Eloá Cristina Pimentel, uma das menores seqüestradas. Apesar do estado gravíssimo em que se encontra, Eloá está viva, internada no Centro Hospitalar Santo André, em São Paulo.
- Ontem, a versão online de um jornal paulista 'desmatou' uma garota. E, infelizmente, a manchete errada, publicada anteriormente, se espalhou por diversos outros sites - lamentou Krieger, do jornal Correio Braziliense.
Segundo Krieger, nem todo jornalista tem a preocupação de checar a veracidade da informação antes de publicá-la.
- Já ouvi colegas dizendo que é melhor dar a notícia errada antes do que a certa depois.
Fonte: JB Online
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