Estes projetos transformaram crise em oportunidade.
publicado 27 de novembro de 2015, 4:14 p.m.
O momento do jornalismo brasileiro não é dos melhores. Redações sofreram cortes de pessoal, revistas fecharam, sites saíram do ar e jornais encolheram de tamanho.
Mas como momentos de crise também criam oportunidades, jornalistas e empresários estão se reorganizando em coletivos, revistas independentes e sites que estão movimentando o mercado. Veja alguns exemplos:
1. Brio
O “BRIO” publica uma grande reportagem por mês com “histórias que tenham vida, mas mas que dialoguem com temas relevantes da agenda brasileira e mundial”. Os responsáveis pelo projeto acreditam que histórias profundas informam e engajam mais e se colocam como um contraponto às notícias rápidas e superficiais do jornalismo diário.
2. Fluxo
O Fluxo se vende como um “território onde repórteres, cinegrafistas, fotógrafos, editores e artistas podem explorar novas possibilidades para o jornalismo”. Com o escritório aberto no Anhangabaú desde o ano passado, o Fluxo produz streamings, reportagens, artigos e entrevistas.
3. Aos Fatos
Aos Fatos será uma plataforma de cobertura diária dedicada à “verificação do discurso público”. O projeto quer checar se falas, documentos e peças publicitárias de políticos e personalidades são falsas, exageradas, imprecisas ou verdadeiras.
4. Nexo
O Nexo, que foi ao ar nesta semana, é um jornal digital feito com muitos nomes vindos de jornais tradicionais, como Estadão e Folha de S. Paulo. É feito para “quem busca explicações precisas e interpretações equilibradas sobre os principais fatos do Brasil e do mundo, com uma abordagem original”. O jornal funciona por assinatura: para acessar todo o conteúdo é preciso pagar R$ 12 por mês.
5. Risca Faca
É como diz o próprio site: O Risca Faca é jornalismo, cultura, comportamento e um tiquinho assim de carimbó. O site publica grandes histórias, personagens interessantes, análises incomuns e faz questão de dizer que não é guiado pelo ritmo das redes sociais e não quer ser “ser sisudo nem cabeçudo”.
6. Jornalistas Livres
O Jornalistas Livres diz ser uma mídia democrática, plural, em rede, pela diversidade e “defesa implacável dos direitos humanos”.
7. Think Olga
O Think Olga tem como objetivo empoderar mulheres por meio da informação e “retratar as ações delas em locais onde a voz dominante não acredita existir nenhuma mulher”. É um projeto criado para que as mulheres possam ter mais escolhas — foi pelo TO que nasceram iniciativas como a hashtag #primeiroassedio.
8. Amazônia Real
O Amazônia Real é focado no jornalismo investigativo, pautado nas questões da Amazônia e de seu povo. As reportagens são atualizadas uma vez por semana e a organização não tem fins lucrativos.
9. Ponte
Ponte é um canal de informações sobre Segurança Pública, Justiça e Direitos Humanos que “surgiu da convicção de que jornalismo de qualidade sob o prisma dos direitos humanos é capaz de ajudar na construção de um mundo mais justo”. A Ponte acredita que um jornalismo livre de compromissos econômicos pode dar maior visibilidade a questões que passaram a ser omitidas pela “mídia comercial”.
10. Projeto Draft
O Draft é um projeto dedicado a cobrir a inovação brasileira e acompanha o impacto do empreendedorismo criativo e a “efervescência das startups”.
11. Freak Market
O Freak Market é uma revista digital conceitual sobre cultura e arte urbana. O objetivo, segundo descrito no próprio site, é “trazer conteúdo de qualidade e com o toque de especialistas”.
12. AzMina
Revista feita para “mulheres reais”, onde há espaço para variados tipos de beleza, rostos e formas. Além de sugestões de looks que cabem no bolso, a AzMina diz investir em “reportagens profundas, independentes e responsáveis, sem rabo preso com anunciantes”.
13. Calle2
A Calle2 é uma revista digital que se propõe a ter um novo olhar sobre a América Latina. Reúne destinos turísticos inusitados, pratos típicos, ruas e povoados pouco conhecidos e “pessoas e ideias que colaboram para a construção de uma América Latina melhor”.
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